MAÇONARIA

PRINCÍPIOS QUE GUIAM A MAÇONARIA

Para os maçons, existem quatro valores importantes que ajudam a definir seu caminho na vida: Integridade, Amizade, Respeito e Caridade. No mundo de hoje cheio de incertezas, esses princípios soam tão verdadeiros agora quanto em qualquer momento da história da organização.

INTEGRIDADE

Construindo Boas Pessoas

Os maçons estão focados em construir a si mesmos como pessoas de integridade, e a associação fornece a estrutura para ajudar a alcançar esse objetivo. Ser um maçom dá aos membros um senso de propósito, apoiando e orientando-os em sua jornada pela vida. Coletivamente, os membros são unidos através de um entendimento de unidade e equidade – princípios fundamentais para a Maçonaria.

AMIZADE

Construindo Juntos

A Maçonaria fornece a base comum para amizades entre os membros, muitas das quais durarão por toda a vida. Ser maçom significa algo diferente para cada pessoa que se junta, mas seja procurando conhecer ou desenvolver seu próprio potencial, todos os membros compartilham um senso de união que fortalece sua capacidade de ter sucesso e crescer.

RESPEITO

Construindo União

A Maçonaria une as pessoas independentemente de sua raça, religião ou outras diferenças percebidas que podem nos dividir como sociedade. Espera-se que os membros tenham alto nível moral e sejam incentivados a falar abertamente sobre o que a organização faz e o que significa fazer parte dela.

CARIDADE

Construindo Compaixão

Bondade e doações de caridade estão profundamente enraizadas nos princípios da Maçonaria e a organização fornece a estrutura para os membros fazerem contribuições positivas para suas comunidades e várias causas por meio de eventos de arrecadação de fundos ou trabalho voluntário. Os indivíduos podem dar uma contribuição importante a nível local, nacional e global, doando tanto o seu tempo como recursos.

A GRANDE LOJA UNIDA DA INGLATERRA

No dia de São João, 24 de junho de 1717, quatro Lojas de Londres, que já existiam há algum tempo, reuniram-se na Taverna Goose and Gridiron (Ganso e a Grelha, em tradução livre) no cemitério da Igreja de São Paulo, declararam-se uma Grande Loja e elegeram Anthony Sayer como seu Grande Mestre. Esta foi a primeira Grande Loja do mundo. Em 1751, uma Grande Loja rival apareceu em Londres. Seus membros originais eram maçons irlandeses que afirmavam que a Grande Loja original havia feito inovações. Eles apelidaram a primeira Grande Loja de “Modernos” e se autodenominaram “Antigos”. Os dois grupos conviveram lado a lado - dentro e fora do país - por quase 63 anos, nenhum dos dois se reconhecendo como regulares.

Após quatro anos de negociação, as duas Grandes Lojas na Inglaterra, os “Modernos” e os “Antigos”, se uniram em 27 de dezembro de 1813 para formar a Grande Loja Unida da Inglaterra. Essa união levou a uma grande padronização de rituais, procedimentos e trajes.

O tricentenário da Grande Loja em junho de 2017 foi celebrado em grande estilo ao longo do ano, culminando com um Encontro Especial da Grande Loja no Royal Albert Hall, que foi presidido pelo Grão-Mestre, Sua Alteza Real o Duque de Kent, e com a presença de representantes de 136 Grandes Lojas soberanas de todo o mundo.

A GRANDE LOJA DISTRITAL DA AMÉRICA DO SUL, DIVISÃO NORTE

Após a vinda da família real ao Brasil, em 1808, e a abertura dos portos por Dom João VI, foi grande o afluxo de cidadãos ingleses ao Brasil, formando uma numerosa comunidade, inicialmente no Rio de Janeiro e em São Paulo e depois em outras cidades. Operavam principalmente em empresas de navegação, luz, gás, telefonia, bondes, ferrovias, bancos telégrafos, seguros tecelagem etc. Entre eles havia muitos maçons, que inicialmente participaram de Lojas do Grande Oriente do Brasil para depois formarem suas próprias Lojas maçônicas em território brasileiro.

Essas Lojas de ingleses, trabalhando no idioma inglês, foram sendo denominadas e numeradas como Lojas do rito de York, em virtude de outras Lojas que haviam sido fundadas no tempo do Grande Oriente dos Beneditinos. Em 1912, mediante um tratado entre o Grande Oriente do Brasil e a Grande Loja Unida da Inglaterra, elas foram agrupadas sob uma Grande Secretaria de Rito denominada “Grande Capítulo do Rio de York”, situação que durou até 1935, quando o Grande Oriente do Brasil autorizou a formação aqui no Brasil de uma Grande Loja Distrital Inglesa.

GRÃO-MESTRES DISTRITAIS

No Grande Oriente do Brasil

1915 - H.L. Wheatly

1916 - A.L. dos Santos

1921 - H.A. Livings

1924 - V.N. Tatam

1927 - H.J. Hands

1933 - P. Swanson

Na Grande Loja Distrital da América do Sul, Divisão Norte

1935 - P. Swanson

1953 - E. Cunningham, CBE

1966 - A. Paris

1974 - K.L. Rowland

1989 - M.W. Wiborg

1996 - P. Bodman-Morris

2006 - C.V. Foster

2016 - J.C. Woodrow